segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Negro-mórbido artífice 

Perde-se a batalha, lança-se a mortalha
E a vida se finda com um sopro só.
O sol já não mais brilha,
Na noite da agonia ,
a alma deixa o corpo rumo ao infinito pó.
Eu, filho de Zeus e aprendiz de Zoroastro
Nasci do vazio obscuro e casto,
Para perecer no mais alto astro,
Imanentemente ligado à mundana lumus.
Eu, mero bípede indecente,
Fui censurado nas águas dormentes
Do meu próprio submundo.
Engendrado de matéria efêmera
Sou uma sombra pequena 
Do último dos demiurgos.
O derradeiro artesão das palavras
O postremo mestre do soturno
Sou o fim e o começo deste novo mundo.
Sou um jovem adolescente
De alma a muito decadente ,
Sou o vestígio da saudade de um tempo senil,
O perpétuo feitiço de um corpo viril,
A quimérica voz da paixão no vazio
Que vaga no infinito périplo resoluto.

segunda-feira, 29 de abril de 2013


Gramática brasileira

Nosso país além de ser grande em tamanho também é grande culturalmente, levando em conta o sotaque sul em comparação ao do norte a diferença é bem evidente. Os diferentes traços culturais nos levam a pensar que tal sentença esta errada, pois a desconhecemos, no entanto para determinado local aquela frase esta correta cotidianamente, um exemplo é o banheiro que no norte é chamado de sala de banho. É de praxe pensar que o correto é o modo que você fala e não o dos outros, mas isso é tolice, pois devemos levar em consideração as diferenças culturais, temporais e etc.
No entanto não devemos considerar tais erros na gramática, pois esta não muda de local para local ela é sempre a mesma, desde o extremo norte até o extremo sul, ela é imutável salvo quando ha uma nova ortografia então a diferença e total. Somos desde pequenos colocados diante da nossa língua materna, pela qual iremos ter contanto constantemente, aprendemos o  ‘a b c’ quando crianças e desta base descarrilamos na imensidão portuguesa,quando percebemos já estamos escrevendo inúmeras coisas de uma hora para outra como se fosse algo que já estivesse impregnado na natureza humana.
Com nossos oito anos em geral já compomos incontáveis repertórios textuais, com erros é claro é ai que se apresenta o problema, após nosso contato com o português começamos a aprender as regras pelas quais não devemos nos desviar. É na escola onde absorvemos o conhecimento para podermos escrever algo coerente e correto gramaticalmente. No entanto sempre ocorre alguns desvios, mesmo com todo os esforços  há cidadães que utilizam de sentenças e palavras que gramaticalmente estão incorretos,é comum com os mais velhos pela carga da cultura antepassada que os levar muitas vezes assimilar duas línguas, oque acaba por acarretar erros que eles nem percebem que cometem,ou pela tolice gerada pela má educação.
Evidentemente ninguém é perfeito perante a tudo, mas deve-se procurar manter uma certa harmonia entre os contatos linguísticos de uma forma adequada,nem todos são gênios intelectuais,mas é dever de todos conhecer pelo menos sua própria língua e de preferência de uma maneira correta.É por um certo lado admissível o erro de certas pessoas,que tiveram poucas chances no quesito educação de boa qualidade,no entanto isso não engloba doutores,professores e outros mestres,pois estes tem o dever de apresentar o bom e o correto.Assim como temos o dever de procurar saber e conhecer  corretamente nossa cultura que resumidamente abrange a imensidão do português.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

                         O ateísmo dissimulado     


Desde os primórdios da sociedade ,nós já usufruíamos de algo para explicar oque por hora era inexplicável.É da natureza humana querer respostas para tudo,assim,foi necessário gerar algo que possuísse as respostas que desejávamos saber,mesmo que para isso fosse necessário usar do irreal.O mais contundente e duradouro ícone de representação foi a religião,que até hoje ainda vigora,no entanto vem paulatinamente perdendo poder à ciência.
Atualmente podemos dizer que o jogo virou,pois oque antes era fé hoje é razão,oque era outrora um misticismo e sobrenatural é agora realizado pelo poder indestrutível que é a ciência. As pessoas de hoje não recorrem mais a rezas,pois sabem que existem meios físicos que solucionam seus problemas,salvo quando a ciência é incapaz,então a fé entra em ação.
O século XXI é a era do ateísmo mascarado, já que milhões que se dizem sem um ser maior para crer,nos momentos mais difíceis de uma hora para a outra  passam a ter fé que algo milagroso vai ajudá-los.É até algo burlesco pois de um anticristo a pessoa passa a ser cristã,é portanto inevitável a percepção de que fé e razão andam lado a lado e não separadamente.
É imprescindível que haja a saída desse oceano de contradições,pois já é provado que a fé ajuda sim na cura,então porque não juntar fé e razão com o objetivo maior de prezar pelo bem da sociedade.Visto que sozinhos elas se corrompem então porque não junta-las formando algo indestrutível,assim como diz Voltaire''A falsa ciência cria os ateus,a verdadeira,faz o homem prostrar-se diante da divindade''.